quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Novo Governo, Nova Ministra da Educação!




A escritora Isabel Alçada é a nova ministra da Educação. A autora da série "Uma Aventura", best-seller juvenil, substituirá Maria de Lurdes Rodrigues.

Isabel Alçada foi professora do 2º ciclo antes de passar à Escola Superior de Educação.

Concordam com esta mudança?

Vão ter saudades da anterior ministra?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Erros detectados novamente nas listas prejudicam professores e agravam crise na Educação!!



MUITOS ERROS, ALGUNS GRAVÍSSIMOS

Os erros nestas listas são de diverso tipo, nomeadamente,

- professores que não constam como colocados ou não colocados, simplesmente desapareceram;

- professores ultrapassados por outros candidatos menos graduados;

- procedimentos não uniformes na afectação de docentes do ensino especial (o mesmo acontece relativamente a destacamentos de outros docentes) a escolas dos quadros de zona pedagógica, isto é, há áreas do país em que a estes professores não foi atribuída escola ao contrário do que acontece em outras zonas;

- professores que tendo este ano mudado de QZP, através dos mecanismos legais de transferência, foram colocados em escolas do QZP anterior;

- professores de um QZP colocados em escola de outro QZP;

- colocação de vários professores no mesmo horário;

- não colocação de professores em horários existentes e enviados atempadamente pelas escolas para que fossem colocados os professores necessários;

- não recuperação de vagas onde foram colocados professores em serviço noutras escolas, por exemplo nos órgãos de gestão;

- colocação de professores em grupos ou ciclos para que não têm habilitação;

- contratação para horários de 1, 2 ou 3 horas e para os quais não foram solicitados quaisquer professores;

- não consideração de recursos hierárquicos já anteriormente aceites pela DGRHE, tendo alguns dos recorrentes desaparecido das listas;

- professores colocados em mais do que uma escola.

Perante o que se passa, a FENPROF exige a correcção urgente de todos os erros e responsabiliza a Ministra da Educação pela situação de angústia, grande desespero e enorme instabilidade que atinge os professores e as escolas.

A FENPROF considera ainda extremamente gravoso que o Ministério da Educação nada tenha feito para verificar as situações alegadas para a obtenção de destacamentos por condições específicas, tanto mais que existem situações muito graves de doença comprovada que não foram atendidas. A FENPROF tudo fará para resolver a situação destes professores e para que em relação a eventuais fraudes se descubra a verdade e, confirmando-se, sejam aplicada a lei.

A FENPROF considera indispensável que, desde já, se inicie o processo de revisão da legislação de concursos, pois também nela residem responsabilidades por muitas das injustiças existentes.

A FENPROF exige também que os responsáveis políticos pelo Ministério da Educação actuem de forma competente e responsável, o que actual equipa ministerial não tem demonstrado, de modo a dignificar e valorizar a Educação e o Ensino em Portugal, especialmente, a Escola Pública posta em causa pela desastrada actuação do Governo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ministra recusa que resultados sobre insucesso escolar se devam a facilitismo - Será que não??



A ministra da Educação rejeitou hoje que tenha existido facilitismo para melhorar as taxas de abandono e retenção escolar e negou que o conflito entre os professores e o ministério tenha prejudicado o trabalho nas escolas.

"Chumbar ou passar é uma decisão dos professores e das escolas. Eu confio no trabalho das escolas: a tradição é a de que só passa quem souber", considerou a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, durante a sessão de apresentação dos resultados escolares 2008/09, em Lisboa.

A ministra, acompanhada pelo primeiro-ministro, José Sócrates, revelou que o número de alunos matriculados no 9.º ano de escolaridade cresceu 36 por cento de 2005 a 2009, para cerca de 140 mil alunos. Segundo o ministério, a taxa de crescimento dos alunos que concluíram o 9.º ano foi de 50 por cento entre 2005/09, para mais de 121 mil alunos.

No último ano, as taxas de retenção baixaram para 7,7 por cento no ensino básico e para 18 por cento no ensino secundário. A mesma taxa tinha sido de 11,4 por cento em 2005/06 no caso do básico e de 31,7 por cento no secundário.

"É uma decisão que envolve muita gente e não acredito que se esteja nas escolas a passar alunos [com facilitismo]", considerou Maria de Lurdes Rodrigues, considerando que, apesar destes resultados de recuperação, ainda é preciso muito trabalho, porque mesmo assim "temos níveis de insucesso quando nos comparamos com outros países da Europa".

A ministra recusou ainda que os conflitos dos professores com o Ministério da Educação tenham prejudicado o ano lectivo, salientando que "os professores e as escolas distinguem bem o que eram os conflitos inerentes à sua situação profissional do seu trabalho nas escolas". "Uma coisa é o ambiente na escola e outra a sua insatisfação com a sua situação laboral. Há muito quem queira confundir as duas coisas, mas os resultados vêm demonstrar que os professores distinguem bem", considerou.

O primeiro-ministro, José Sócrates, salientou que, "de qualquer ponto de vista, estes resultados são notáveis" e considerou que "aqueles que dizem que são resultado de facilitismo estão apenas a insultar os professores e a escola pública". "Estes resultados verificam-se em todos os anos e não apenas nos anos em que há exames", realçou José Sócrates.

"Em praticamente quatro anos baixamos para metade as taxas de insucesso e de abandono" salientou ainda, acrescentando que "ao longo destes quatro anos houve sempre mais alunos nas escolas" e que este é um sinal de que o Governo "está no caminho certo". Entre as diversas medidas do Governo, Sócrates considerou que para esta recuperação de alunos ao abandono e ao insucesso escolar contribuiu principalmente "aquilo que foi feito para recuperar o ensino profissional".


Há ou não facilitismo na educação em Portugal?

Digam de V/ justiça!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Estatuto da Carreira Docente - A Discussão



Negociações para revisão do Estatuto da Carreira Docente começam hoje!

A revisão do Estatuto da Carreira Docente começa esta quarta-feira, mas as divergências entre os sindicatos e o Governo prometem marcar o processo, com os primeiros a exigirem o fim da prova de ingresso para os professores e os segundos a considerarem que é fundamental.

O diploma que regulamenta a prova de ingresso na carreira de professor estabelece a realização de, pelo menos, dois exames para todos os candidatos a docentes, sendo que uma classificação inferior a 14 valores (numa escala de zero a 20) é factor eliminatório.

No exame, comum a todos os candidatos, é avaliado o domínio da língua portuguesa e a capacidade de raciocínio lógico, enquanto na segunda componente da prova, também com duas horas de duração, serão avaliados os conhecimentos científicos e tecnológicos específicos da área ou áreas disciplinares associadas à formação académica dos candidatos.

Nesta avaliação, poderá ainda ser incluída uma oral ou uma prova prática nos domínios das línguas, ciências experimentais, tecnologias de informação e comunicação e expressões. A nota final resulta da média das duas ou três componentes da prova.

O que acham da revisão do Estatuto da Carreira Docente?

Concordam ou não?

Digam de V/ justiça!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Avaliação de Professores Já!



Avaliação de professores já!!!

Porque será que só vemos os professores mobilizados para a causa da avaliação e a exigir que o processo seja suspenso?


Estar a favor da avaliação é o tema em debate. Isto não quer dizer que se esteja 100% de acordo com os moldes em que se encontra o processo de avaliação actual.

Se fores contra a avaliação dá alternativas!



Em relação à avaliação propriamente dita, o que podemos referir:
a) há professores que não pretendem efectivamente qualquer tipo de avaliação;
b) há aqueles que concordam com a avaliação mas não nas condições que vigoram actualmente.

Pertencem ao grupo a) ou b)? Fundamentem.



Pelo simples facto de termos uma opinião diferente da maioria da classe docente, isto não quer dizer que vos estamos a insultar. É um facto.

Em qualquer trabalho, toda a gente é avaliada, porque é que os professores devem passar à margem da avaliação?

És a favor da avaliação? És contra? Dá a tua opinião! Não precisas estar registado! (basta colocar um nome e deixar a tua mensagem)

Nota: este Blog não pertence a nenhum partido político.